quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tucanos não suportam oposição e ameaçam líder do PT com Comissão de Ética


Em 2011, o projeto neoliberal tucano foi finalmente desmascarado em Minas. O Movimento Minas sem Censura uniu parlamentares estaduais e federais pró-Dilma, movimentos sociais, sindicais e sociedade, imprimindo nova marca na forma de se fazer política no Estado e uma verdadeira renovação do legislativo mineiro. Com muito esforço e trabalho, iniciou-se o processo de rompimento de um verdadeiro Estado de Exceção. Hoje, o parlamento mineiro respira mais democracia e menos censura política, amplificando a voz popular há algum tempo sufocada pelo autoritarismo do governo “Anastécio”.

Real oposição na Assembleia Legislativa e reconhecido nacionalmente, O Movimento Minas sem Censura, do qual o deputado Rogério Correia é líder, rompeu a mordaça midiática e a conivência de instituições que deveriam ter mais autonomia (TCE, MPE, TJ), trazendo à tona graves problemas do Estado que estavam escondidos por falácias como o déficit zero e o choque de gestão. O Movimento exigiu providências, denunciando escândalos como os do caso Ipsemg/Fasano, das obras superfaturas do Mineirão, da Cidade Administrativa (Brasilinha de Aécio), do caos no serviço público, da Rádio Arco Íris, do Aero-Aécio, dos fichas-sujas, entre tantos outros.

Em 2012, a Caravana Minas sem Censura vai pegar a estrada à procura de soluções para as diversas dificuldades enfrentadas pelo povo mineiro, levando ao conhecimento da sociedade qual é a Minas Real. Através desse valioso instrumento de luta e mobilização, a oposição institucional somada à oposição popular vai construir grande movimento alternativo ao governo neoliberal tucano.

Essa atuação forte e organizada da oposição tem tirado o sono dos tucanos. Após perseguição feita contra sindicalistas do Sindieletro e professores da rede estadual, com utilização até da polícia secreta, entre diversas outras retaliações autoritárias aos seus opositores, o PSDB de Minas protocolou representação descabida e sem provas na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa contra o mandato do deputado Rogério Correia. A atitude evidencia um golpe contra a democracia em mais uma clara tentativa de calar e intimidar o líder do PT e do Movimento Minas sem Censura.

A desculpa dada foi a fiscalização feita em 2006 pelo mandato popular de Rogério sobre a formação de caixa dois na empresa de Furnas, beneficiando de forma irregular em especial políticos do PSDB e do DEM. A estratégia para se evitar o golpe tucano está sendo definida judicialmente, mas desde já o mandato de Rogério agradece à rede de apoio que tem recebido, inclusive nas redes sociais, através das manifestações de solidariedade dadas por aliados, partidos políticos, deputados da oposição, movimentos sociais e por todos aqueles que acreditam na defesa do poder democrático-popular.

Ironicamente, o senador mineiro Aécio Neves disse em artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira, 26/12, que se mantém fiel em “não cair na tentação fácil de tratar adversário como inimigo, de confundir país com governo”. Balela. Será que ele já se esqueceu do episódio em que deixou a mão de Rogério estendida no ar, negando cumprimentá-lo na ocasião do velório do ex-presidente da República, José de Alencar? Além disso, se ele estivesse dizendo a verdade, com certeza teria se posicionado contrariamente à decisão golpista do seu partido, ou alguém acredita que o PSDB, através de um parente seu, teria entrado com representação contra o líder do PT no Estado sem o consentimento de Aécio?

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