quinta-feira, 19 de março de 2015

Bob Fernandes: Eduardo Cunha fala e não se ouve panelas e caçarolas

CIRO: ´FALAR A VERDADE NESSE PAÍS CUSTA CARO"

Quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos



Ceará 247 - Em entrevista ao jornalista Josias de Souza (leia aqui), o ex-ministro Ciro Gomes defendeu o irmão Cid, demitido ontem pela presidente Dilma Rousseff.

“Falar a verdade nesse país, principalmente nesses tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago, porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos”, afirmou, endossando a crítica de Cid sobre os "400 achacadores" no Congresso Nacional.

Ele também aconselhou a presidente Dilma Rousseff e disse que o mais importante é evitar uma recessão.

“O que importa é a economia, amigo. A recessão é uma ameaça. A moeda do Brasil está derretendo diante das moedas internacionais. E isso significa que a renda média do brasileiro está sendo derretida. A recessão ameaça o empreendedor e daqui a pouco avançará sobre o nível de emprego do país. Você tem uma situação de inflação que ameaça o poder de compra das famílias dos trabalhadores. Um quadro absolutamente preocupante”, afirmou.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Por uma oposição democrática : “Por isso, tenho razões para criticar essa inclinação à direita do governo. Não votei neste projeto.”

No segundo turno das eleições presidenciais de 2014, o PSOL recomendou à sua base o voto nulo, branco ou em Dilma Rousseff. O deputado Jean Wyllys foi um dos primeiros do partido a declarar abertamente seu apoio à candidatura do PT na disputa contra o tucano Aécio Neves. Por causa de sua ampla mobilização em defesa da presidenta, o deputado se diz “decepcionado e indignado” com os primeiros movimentos do governo neste mandato. “Concentramos esforços e fizemos a diferença para a Dilma vencer”, afirma Wyllys. “Por isso, tenho razões para criticar essa inclinação à direita do governo. Não votei neste projeto.”

Defensor de pautas progressistas, como a regularização da venda da maconha e a criminalização da homofobia, Wyllys terá de enfrentar o Congresso mais conservador desde 1964, presidido por Eduardo Cunha, o porta-bandeira de uma cruzada contra “gays, abortistas e maconheiros”. Wyllys afirma que Cunha organiza a Câmara de modo a fragilizar as bases partidárias e reforçar a chamada “bancada BBB”: bíblia (evangélicos), bala (indústria armamentista) e boi (agronegócio). “A situação está dura não apenas por causa do enfrentamento político, mas do ponto de vista humano. É terrível termos de conviver diariamente com parlamentares cada vez mais agressivos.”

Sobre a latente campanha da oposição pelo impeachment de Dilma, Wyllys entende tratar-se de um revanchismo tucano estéril, alimentado por Cunha para chantagear o governo por cargos e posições de poder. Na terça-feira 10, Wyllys reuniu-se com a bancada do PSOL para declarar a oposição do partido às medidas de austeridade do governo Dilma e apresentar opções para o que consideram uma “crise político-econômica” vivenciada pelo País.

Na ocasião, o deputado afirmou que a oposição do PSOL não pode ser confundida com o golpismo de outros grupos políticos. “Não podemos tratar todos os parlamentares petistas como corruptos”, disse. Apesar da postura ponderada, o deputado não deixa de cutucar o partido. “O PT tem de fazer a autocrítica. Não importa se a corrupção começou no governo de Fernando Henrique Cardoso. Enquanto justificar um esquema de corrupção por outro, vai gerar cada vez mais antipatia e rejeição.”


segunda-feira, 2 de março de 2015

CAPITAL E TRABALHO SE UNEM CONTRA PACOTE DE LEVY

Capitaneado pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o combate ao pacote de ajuste fiscal do governo, coordenado pelo ministro Joaquim Levy, está reunindo forças historicamente antagônicas no Brasil: o Capital e o Trabalho; Skaf não aceita ajuste fiscal com aumento de impostos e defende corte maior de despesas no governo; objetivo é reunir numa mesma frente Fiesp, Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical e outras gigantes do sindicalismo para pressionar o Congresso a não aprovar as medidas que garantem a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para este ano; nesta segunda-feira, 2, cerca de 600 sindicalistas protestam no centro de São Paulo contra a mudanças nas regras trabalhistas; sem apoio do próprio partido, de empresários e trabalhadores, presidente Dilma terá força para reequilibrar as contas do governo?




247 - A série de medidas que compõem o pacote de ajuste fiscal do governo, coordenada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está provocando uma união de forças inusitada no Brasil: o trabalho e o capital.

Tanto representantes das indústrias e quanto a classe trabalhadora já demonstraram publicamente condenação à tentativa do governo de equilibrar as contas públicas à base de aumento da carga tributária e de redução em direitos trabalhista e previdenciários.

Pelo lado do empresariado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) já começou a preparar uma frente de combate à MP que revoga a desoneração da folha de pagamento das empresas e eleva em 150% as alíquotas da contribuição previdenciária cobrada sobre o faturamento.

A iniciativa de se unir às centrais sindicais na cruzada contra o pacote de Levy teria partido do próprio presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O objetivo é reunir na mesma frente Fiesp, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e outras gigantes do sindicalismo para pressionar o Congresso a não aprovar os ajustes para garantir a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para este ano.

"A Fiesp vai fazer tudo contra a MP. Ela está articulando uma ampla frente de combate às medidas que aumentam os impostos" disse um interlocutor das indústrias de São Paulo à jornalista Marta Beck, do Globo.

Centrais protestam em São Paulo

Pelo lado das centrais sindicais os protesto já começaram. Nesta segunda-feira, 2, cerca de 600 sindicalistas fecharam a rua Martins Fontes, no centro de São Paulo. Eles pedem a revogação das medidas provisórias MPs 664 e 665, que alteram as regras do benefício, abono salarial, seguro defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.

O protesto começou em frente do prédio da superitendência do Ministério doTrabalho, no Centro de São Paulo. "Essa medida vai impedir a maioria dos trabalhadores de conseguir o seguro-desemprego ", disse Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"Essas medidas provisórias precisam ser revogadas e vamos lutar por isso. São 8 milhões de trabalhadores prejudicados", disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Na defesa das medidas, o governo pretende argumentar que o ajuste fiscal é uma conta que está sendo dividida por toda a sociedade e exigirá sacrifícios de todos: governo, empresários e trabalhadores.

domingo, 1 de março de 2015

Todos às ruas em 13 de março!

CUT conclama trabalhadores, movimentos sociais e militantes de todo o país para atos em defesa da Petrobrás, Democracia e Direitos


A Central Única dos Trabalhadores conclama as trabalhadoras e os trabalhadores, militantes e dirigentes de todo o País para realizar um ato nacional contra a retirada de direitos, em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobrás e da Reforma Política. O ato será no dia 13 de março, em todo o Brasil. Em São Paulo, o ato será em frente ao prédio da Petrobrás, às 15h, na Avenida Paulista.
“A CUT não deixará que os trabalhadores sofram o ônus de medidas fiscais pensadas para a economia. Também não permitirá que a Petrobrás, patrimônio do povo brasileiro, seja desconstruída por vontade de especuladores internacionais. Para defender os direitos de todos os brasileiros vamos às ruas!”, afirma Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.
Pautas
O fim das Medidas Provisórias (MP´s) 664 e 665, que alteram direitos da classe trabalhadora, é uma das questões centrais. Os movimentos do Brasil estão em alerta desde que foram editadas pelo governo federal, em 30 de dezembro de 2014.
Outra das bandeiras é a defesa da Petrobrás, empresa que corresponde a 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, afirma que a defesa da soberania nacional e do emprego dos petroleiros é urgente. Da mesma forma, o controle das reservas.
Segundo ele, a empresa reúne mais de 86 mil trabalhadores diretos e milhares de indiretos que fazem a estatal ser reconhecida mundialmente por sua excelência. “A Petrobrás investe, por dia, R$300 milhões na economia brasileira e sabemos que o Petróleo por muitos anos ainda será a matriz energética do mundo. Nesse contexto, quem tem petróleo tem poder”.
A terceira bandeira é pelo Plebiscito sobre a Constituinte Exclusiva e Soberana para reforma do sistema político. A representante da Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Popular, Paola Estrada, explica que existe uma manobra no Congresso para que se aprove a reforma política pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/2013, considerada pelos movimentos como a “PEC da Corrupção” porque defende temas polêmicos, como o financiamento privado de campanha eleitoral.
“Setores conservadores e parlamentares, como Eduardo Cunha, querem constitucionalizar a corrupção, com a lógica de que pessoas jurídicas [empresas] votam neste país e tomam decisões acima de nós eleitores. Ou seja, querem constitucionalizar o poder econômico nas eleições brasileiras”, orienta.
A proposta que dialoga com a classe trabalhadora é a da Constituinte pela Reforma do Sistema Político. A consulta popular está prevista no Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1508/14, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP).


Ajuste econômico pode resultar numa combinação de recessão com inflação e desemprego: " LEVY PARTIU PARA TUDO OU NADA"

Por Tereza Cruvinel

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, terá que enfrentar, ao mesmo tempo, a gritaria de empresários, trabalhadores e da base social do governo Dilma, para convencer a todos de que seu ajuste fiscal poderá trazer de volta, a médio prazo, um quadro de crescimento; no entanto, a aposta é incerta, diz a colunista política do 247, Tereza Cruvinel; "Muitos são os analistas que apontam o risco de o ajuste resultar numa combinação de recessão com inflação e desemprego. Enfrentado custos mais elevados, as empresas podem alimentar a inflação com o repasse dos encargos para os preços e já falam em demissões. A queda na renda das famílias inibirá o consumo e sobrevirá a recessão", afirma; leia a íntegra

Pelo teor das medidas e pelo tom utilizado na entrevista em que as apresentou, o ministro da Fazenda partiu para o tudo ou nada. Sua sobrevivência no cargo depende, primeiramente, da aprovação das medidas legais do ajuste fiscal pelo Congresso, onde as resistências cresceram com o recuo na desoneração da folha de pagamento das empresas. Se aprovado, o ajuste terá que trazer benefícios econômicos pelo menos a médio prazo. Muitos s analistas, entretanto, temem que as medidas levem o país à nefasta dobradinha entre recessão e inflação.

As primeiras medidas, penalizando apenas os trabalhadores, indispuseram contra o governo sua base social, representada por sindicatos e movimentos que foram para a rua defender a candidatura de Dilma quando o risco de derrota foi efetivo. Se elas tivessem vindo junto com as medidas que afetam empresas e com algum sacrifício para o chamado andar de cima, teria sido mais fácil defendê-las, reclamam os petistas.

Agora veio o aumento de tributos e a reoneração da folha de pagamentos, que mexem com o empresariado e seus aliados no Congresso, sejam da base governista ou da oposição. No vaticínio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, “as dificuldades no Congresso aumentaram”. Relativamente ao fim da desoneração da folha, que eleva a contribuição previdenciária de grande número de empresas de 1% para 2,5% ou de 2% para 4,5%, ele diz que a vigência do incentivo, criado no primeiro governo Dilma, gerou “expectativas de direito”, que exigirão um debate jurídico. Como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, já avisou que o setor vai se mobilizar contra a medida, não se deve descartar a sua judicialização, com recursos aos tribunais superiores. A desoneração continua valendo para alguns setores da economia mas isso o governo mal conseguiu divulgar.

Estas são as dificuldades políticas que Levy enfrentará para legitimar seu ajuste fiscal. Sem falar no desagrado de setores do governo com o tom de suas críticas à desoneração da folha, medida que considerou “grosseira” e chamou de “brincadeira cara”, ao custo de R$ 25 bilhões/ano. O desgaste será também de Dilma mas o ministro tornou-se o pai do ajuste, não se aplicando a ele, até onde a vista alcança, o argumento de que a presidente interfere em suas ações.

Mas ainda que tudo dê certo no Congresso, com algumas concessões sempre inevitáveis, Levy terá de passar pela prova dos resultados econômicos de sua receita. Ele aposta que, arrumando as contas públicas e recuperando a credibilidade da politica econômica do Governo, conseguirá no médio prazo recolocar a economia no caminho do crescimento. Muitos são porém os analistas que apontam o risco de o ajuste resultar numa combinação de recessão com inflação e desemprego. Enfrentado custos mais elevados, as empresas podem alimentar a inflação com o repasse dos encargos para os preços e já falam em demissões. A queda na renda das famílias inibirá o consumo e sobrevirá a recessão. O economista Gonzaga Belluzzo fez este diagnóstico antes mesmo da adoção das primeiras medidas fiscais. Outro que aponta o risco é Guilherme Delgado, ex-IPEA, que descarta a comparação com o ajuste feito por Lula em 2004. Naquele momento, a conjuntura internacional era favorável às exportações, o que compensou a retração. Depois vieram os anos de crescimento. Agora, o quadro é oposto, ainda que o câmbio venha favorecendo os exportadores com a alta do dólar.

Oposta também é a conjuntura política interna que Dilma enfrenta. Lula ainda estava em lua de mel com a população em 2003, e todos os dias aproveitava um discurso para dizer que estava arrumando a casa para alcançar crescimento e distribuição de renda num segundo momento. A comunicação do atual governo não tem sido eficiente neste aspecto e Dilma enfrenta um inferno astral em que se misturam os problemas econômicos com o escândalo da Petrobrás, que fere profundamente o PT, problemas na relação com o parceiro principal na coalizão governista, o PMDB, e uma oposição que não desarticulou suas estruturas de campanha e surfa na insatisfação popular apoiando movimentos difusos pelo impeachment.

Neste quadro, Levy, com apoio de Dilma, fez sua aposta no tudo ou nada.

247

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dilma usa a receita errada contra a crise : "O ajuste fiscal anunciado pelo governo aumenta o desemprego e pode provocar recessão "

Governo precisa adotar estratégia para administrar situação adversa da economia sem mudar a trajetória de desenvolvimento inclusivo e expandido, em especial, nas regiões mais frágeis do país


por Vagner Freitas, presidente nacional da CUT

A situação da economia brasileira é delicada, sobretudo se levarmos em consideração o quadro internacional.

O governo precisa adotar uma estratégia de médio e longo prazo para administrar essa conjuntura adversa sem mudar a trajetória de desenvolvimento inclusivo e expandido, em especial, nas regiões mais frágeis do Brasil, iniciada em 2003.

Essa política garantiu o pleno emprego, o aumento do poder de compra dos trabalhadores, além do combate às desigualdades e a distribuição de renda.

O ajuste fiscal anunciado pelo governo no fim do ano passado aumenta o desemprego e pode provocar recessão.

Em janeiro de 2015, o desemprego já foi maior do que no mesmo mês de 2014. A estimativa do IBGE/Pnad para a taxa nacional de desemprego de 2014 é de 8,1% – em 2013 foi de 7,3%, em 2012 foi de 6,3% e em 2011, 6,7%.

Se este ano o PIB chegar a -1%, o desemprego pode chegar a até 10% da PEA. Isso equivale a cerca de 10,5 milhões de desempregados.

A CUT defende uma estratégia que combine o combate à inflação com políticas de estímulo aos investimentos que possam dinamizar o desenvolvimento com geração de emprego e renda.

Para tanto, é urgente a aprovação de uma reforma tributária que desonere os salários e taxe os lucros/dividendos, ganhos com a especulação financeira e as grandes fortunas.

Manter os empregos, a distribuição de renda e o combate a pobreza é fundamental para atravessarmos esse momento delicado da economia brasileira e mundial.


Rede Brasil Atual

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

"SOCIEDADE NÃO ACEITARÁ MAIS AUMENTO DE IMPOSTOS"

Da Agência Brasil - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (27) nota criticando a Medida Provisória (MP) 669, que eleva as alíquotas de contribuição para a Previdência das empresas sobre a receita bruta, instituída no processo chamado de desoneração da folha de pagamento, a partir de 2011. Segundo a Fiesp, na prática, o governo acaba com o programa de desoneração da folha de pagamento.
Pela medida, publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União, as empresas que recolhiam 1% sobre a receita bruta, passam a recolher 2,5%, e as que tinham alíquota de 2%, 4,5%. Segundo a MP, as empresas poderão optar por pagar as novas alíquotas ou voltar ao sistema anterior.
"Seria mais coerente se tivesse assumido de uma vez que o objetivo é extinguir o programa, aliás criado por esse mesmo governo com o objetivo de incentivar a criação de empregos e sob o argumento de que era necessário dar instrumentos para melhorar a competitividade das empresas", diz a nota, assinada pelo presidente da instituição, Paulo Skaf.
A Fiesp diz que é "absurdo" o governo recorrer novamente ao aumento da carga tributária para socorrer suas finanças, em um momento de queda da produção da indústria e de forte redução do emprego no país. "Só em 2014, a indústria fechou 216 mil postos de trabalho e há grande chance de o PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] registrar crescimento negativo, tanto no ano passado quanto neste ano", acrescenta a nota.
De acordo com a entidade que representa a indústria paulista, o ajuste fiscal de que as contas públicas necessitam tem que ser baseado no controle do gasto, e não no aumento da tributação e no corte do investimentos. "O Brasil já paga uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo, de 37% do PIB, quando os países com nível de desenvolvimento semelhante praticam entre 20% e 25% do PIB. O governo promete corte de gastos, quando na prática o que se vê é que a estrutura continua inabalável. Nada aconteceu ainda", destaca a Fiesp.
Para a Fiesp, as pessoas já estão "sufocadas" pelo volume excessivo de impostos e não podem arcar com mais nenhum aumento. "A sociedade brasileira não aceitará aumento de impostos", conclui a nota.