sábado, 26 de maio de 2012

O desespero da revistas Veja

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do STF, a adiar o julgamento do mensalão, usando como moeda de troca blindagem na CPI do Cachoeira. "O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", respondeu Jobim, ao Estado de S.Paulo, ao saber do relato de Gilmar Mendes à revista Veja.

A reportagem da Veja, publicada neste sábado, relata um encontro de Lula com Gilmar no escritório de advocacia de Jobim, em Brasília, no qual o ex-presidente teria dito que o julgamento em 2012 é "inconveniente" e oferecido ao ministro proteção na CPI, de maioria governista.

Gilmar tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), com quem teve um polêmico encontro em Berlim. O senador é acusado de envolvimento com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

"O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", negou Jobim, que disse que, na conversa em questão, foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". Ele também assegurou que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou a Veja. "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes. Durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou. Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim desconversou: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer".

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Minas Gerias: Comissão de direitos Humanos rompe Operação Abafa e aprova requerimento


A Comissão de Direitos Humanos conseguiu nesta segunda, 14/5, romper a “operação abafa” montada pela base do governo para impedir a votação de qualquer matéria do interesse da oposição. Graças às presenças dos deputados Rogério Correia, Sargento Rodrigues, Paulo Lamac e do presidente Durval Ângelo, 15 requerimentos de autoria do Deputado Rogério Correia foram aprovados na Comissão.

“Operação abafa” do PSDB busca blindar governo

Desde o início do ano, a base do governo na Assembleia Legislativa vem impedindo os deputados da oposição de aprovar qualquer requerimento que questione ou requeira informações do Governo.

O clima se tornou tão tenso que a Comissão de Direitos Humanos tentou, em vão, aprovar os requerimentos em reunião que se estendeu de 21h de sexta-feira (20/4) até às 3h de sábado (21/4).

Na segunda (23/4), os deputados da oposição se reuniram novamente para tentar aprovar as solicitações, e mais uma vez, a base do governo impediu a aprovação das matérias que colocavam em cheque o “choque de gestão” do governo.

Hoje pela manhã, os deputados da oposição finalmente conseguiram aprovar 25 requerimentos na Comissão de Direitos Humanos.

Dentre as matérias aprovadas de autoria do Deputado Sargento Rodrigues (PDT) está a que solicita providências em relação às denúncias de jogos de caça níquel e contravenção penal em Juiz de Fora. O Deputado chegou a solicitar uma CPI que alcançou 40 assinaturas e depois foi inviabilizada pela retirada de assinaturas dos membros da base do governo.

Rogério destaca a reunião realizada hoje pela Comissão de Direitos Humanos como uma vitória. O rompimento da “operação abafa” possibilitará que,através de audiências públicas, se discutam os problemas no Governo.

Matérias Aprovadas

Dentre os requerimentos aprovados, Rogério aprovou solicitações para debater a situação e o destino das 350 famílias sem-teto despejadas da Ocupação Eliana Silva, no Barreiro, em Belo Horizonte; debater os gastos do Governo de Minas Gerais em publicidades na Rádio Arco-Íris Ltda, de propriedade do Senador Aécio Neves e da Sra. Andréa Neves; audiência pública para debater sobre os valores recebidos pelos Conselheiros das Empresas Públicas do Estado de Minas Gerais, dentre elas a Copasa, Cemig, Codemig, Cohab, Gasmig e Copanor; debater e buscar esclarecimentos sobre o déficit de servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais; audiência pública para debater as denúncias de sobrepreço, direcionamento de licitações, dispensa de licitações e outras irregularidades, supostamente cometidas pela Fundação Ezequiel Dias – Funed; para debater e obter esclarecimentos se o Estado de Minas Gerais tomou medidas necessárias para garantir moradia adequada e segurança para moradores de baixa renda no período chuvoso; apurar denúncia de fraude no processo de concessão do estacionamento do Centro de Especialidades Médicas; debater a alteração nas regras de pagamento da energia fornecida para distribuição de água na região da Sudene, que antes era arcada pelas prefeituras municipais e agora foi transferida para as associações comunitárias dos municípios e uma reunião para discussão do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) celebrado entre o Tribunal de Contas e o Governador do Estado, que prevê a adequação gradual da aplicação, por parte do Governo do Estado de Minas Gerais, dos recursos nas áreas de ações e serviços públicos de saúde e da manutenção e desenvolvimento do ensino.

Veja na íntegra todos os requerimentos aprovados pelo Deputado Rogério Correia:http://www.rogeriocorreia.com.br/noticia/requerimentos-aprovados-pelo-deputado-rogerio-correia-nesta-segunda-145/

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Deputado Rogério Correia)

domingo, 6 de maio de 2012

Record desmascara a Veja

Não há mal que nunca termine e a Veja finalmente está sendo desmascarada.
A blogsfera já sabe que a pricipal revista do país é um lixo, jornalismo de esgoto e que nada tem a ver com o bem público. Agora o povo comum também começa a ter noção daquilo que tanto denunciamos.

Começa a ficar claro que Veja fabrica notícias de acordo com sua conveniência, para ajudar a sí ou a seus amigos e claro, a destruir seus inimigos.

Acompanhe a reportagem da TV Record, que deixa nú Bob Civita, o dono da publicação, e tire suas próprias conclusões.


Dilma parabeniza François Hollande por vitória nas eleições presidenciais francesas


A presidenta Dilma Rousseff enviou na noite deste domingo (06) mensagem com os cumprimentos ao presidente eleito da França, François Hollande. Leia abaixo a íntegra da nota:
Excelentíssimo Senhor
François Hollande
Presidente Eleito da República Francesa
Prezado Presidente,
Quero transmitir-lhe meus mais efusivos cumprimentos por sua eleição para a presidência da França.
Acompanhei com grande interesse suas propostas de vencer a crise que enfrenta a Europa com responsabilidade macroeconômica, mas, sobretudo, com políticas que favoreçam o crescimento, o emprego, a inclusão e a justiça social. Estou segura que poderemos compartilhar posições comuns nos foros internacionais – dentre eles o G20 – que permitam inverter as políticas recessivas, ainda hoje predominantes, e que, no passado, infelicitaram o Brasil e a maioria dos países da América Latina.
França e Brasil estão unidos por ambiciosos projetos bilaterais, como conseqüência da aliança estratégica que estabelecemos. Estou segura que daremos continuidade a essa cooperação nos próximos anos.
Reiterando minha saudação por sua vitória, espero poder tê-lo entre nós, aqui no Brasil, em junho próximo, na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Receba, prezado Presidente, meu apreço e simpatia,
Cordialmente,
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

François Hollande é o novo presidente da França


Após uma votação acirrada, François Hollande é eleito o novo presidente da França, com 51,6% dos votos. O candidato socialista disputava o cargo com o atual presidente do País, Nicolas Sarkozy, que obteve 48,4% nas urnas.

A taxa de abstenção foi de 18,86%, abaixo dos 20,52% do primeiro turno, e mais de dois milhões votaram em branco ou nulo.

Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Hollande afirmou que a "austeridade não deve ser uma fatalidade" entre os diversos governos de uma Europa em crise. O pronunciamento foi feito antes mesmo do final da apuração das urnas.


— Hoje mesmo, responsável pelo futuro do nosso País, estou ciente de que toda a Europa nos observa. Na hora em que o resultado foi anunciado, tive a certeza que em diversos países europeus houve um sentimento de alívio e de esperança, de que, por fim, a austeridade não deve ser mais uma fatalidade. Neste 6 de maio, os franceses escolheram a mudança para me levar à presidência da República e estou orgulhoso por ter sido capaz de devolver esta esperança. Prometo ser o presidente de todos.

Logo após o término da votação, por volta das 20h (horário local), Sarkozy reconheceu a derrota e chamou Hollande de "novo presidente", afirmando que o "povo francês elegeu de forma democrática e republicana".

O atual chefe de Estado assumiu "toda a responsabilidade pela derrota" e comunicou a seus partidários que não liderará a luta para as eleições legislativas, previstas para 10 e 17 de junho.

— Não se dividam, permaneçam unidos. É preciso vencer a batalha das legislativas. Podemos ganhar. O resultado [deste domingo] foi honroso. Mas não vou liderar esta campanha. Minha posição não pode ser a mesma. Meu compromisso com a vida do meu País será diferente agora.

Hollande anunciou que renegociará o pacto fiscal europeu de ajustes e austeridade, elaborado por Sarkozy e pela alemã Angela Merkel, como parte de uma aliança batizada por ele de 'Merkozy', visando o acréscimo de um capítulo de apoio ao crescimento.

Segundo o diretor de campanha de Hollande, Pierre Moscovici, a chanceler alemã telefonou para felicitar Hollande por sua vitória e convidá-lo a visitar Berlim, revelou o governo alemão.

— Merkel ligou para cumprimentá-lo pela vitória e ambos acertaram um primeiro encontro e trabalhar juntos para fortalecer a relação franco-alemã em prol da Europa.

O primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron, também telefonou a Hollande para cumprimentá-lo pela vitória e os dois se disseram "impacientes para trabalhar muito estreitamente e para construir uma relação muito próxima, que já existe entre Grã-Bretanha e França", destacou Downing Street.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, felicitou "calorosamente" Hollande por sua eleição e disse que "claramente temos um objetivo comum: relançar a economia europeia para gerar um crescimento duradouro".

Hollande venceu com o apoio incondicional do candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon (11,10% dos votos no primeiro turno), da ambientalista Eva Joly (2,31%) e do centrista François Bayrou (9,13%), mas a dirigente da Frente Nacional (FN, extrema direita), Marine Le Pen (quase 18%), defendeu o voto em branco, apesar de criticar Sarkozy com virulência.

A campanha na França, como as demais, foi marcada pela crise financeira que castiga duramente países como Espanha, Grécia, Itália e Portugal, e por questões como imigração e segurança nas fronteiras, com claro avanço da extrema direita.