quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os tucanos querem descaracterizar a denúncia que os envolve e intimidar quem lhe faz oposição

Bancada do PT contesta tucanos e solidariza-se com deputado do PT-MG

A Bancada do PT na Câmara, por intermédio do líder Jilmar Tatto (PT-SP), divulgou hoje (7) uma nota de solidariedade ao deputado estadual pelo PT de Minas Gerais,

Rogério Correia, contestando os ataques que o parlamentar vem sofrendo do PSDB e do DEM.

A bancada manifesta “integral solidariedade” a Correia e qualifica as agressões como caluniosas e injuriosas por parte de lideranças nacionais dos dois partidos oposicionistas.

“Líder reconhecido do “Movimento Minas sem Censura”, constituído pelo bloco de parlamentares que fazem oposição ao governo tucano no estado de Minas Gerais, e líder de movimentos sindicais e sociais atuantes, Rogério sofre perseguição pelos seus méritos e engajamento político”, diz a nota assinada por Jilmar Tatto.

Denúncias - Segundo o líder, os ataques a Rogério Correia são “caluniosos, destituídos de qualquer prova” e são feitos pela oposição com o objetivo de desviar o foco das graves denúncias que envolvem lideranças políticas tucanas com um sistema de desvio de recursos públicos, objeto de investigação e processos na Justiça Federal.

A Justiça, com base em investigações da Polícia Federal, apura uma relação de 156 políticos de oposição, a maioria tucanos, beneficiados com doação de caixa 2 da ordem de R$ 40 milhões na eleição de 2002. A lista traz nomes dos ex-governadores José Serra (São Paulo), Eduardo Azeredo e Aécio Neves (Minas).

Na nota da Bancada do PT, Jilmar Tatto afirma que “ consistente e destemida em Minas Gerais. Querem continuar se fingindo de democratas, quando na realidade não admitem o contraditório. É por isto que a Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados se manifesta com indignação e solidariedade ao deputado estadual Rogério Correia”.

Os tucanos querem atribuir a Rogério Correia a autoria de um documento que comprovou um esquema de desvio de recursos de Furnas Centrais Elétricas para financiar campanhas políticas à época do governo Fernando Henrique Cardoso. Os tucanos, com apoio de setores da mídia, querem deslegitimar o documento, mas o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal já o periciou, dando –o como verdadeiro, inclusive as assinaturas, sem sinais de falsificação. Foi este documento que gerou o processo na Justiça Federal e o deu como verdadeiro.



PT na Câmara 

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