Como forma de protesto, Os passageiros tentaram impedir nesta manhã o acesso dos demais viajantes a um voo da companhia alemã Lufthansa com destino a Israel.
"Tenho um passaporte legal, comprei minha passagem, por que não me deixam passar?", reclamava uma das afetadas à emissora de rádio France Info, em um clima de forte tensão entre os ativistas e os outros passageiros.
"É inadmissível, pelo menos nos deixem ir a Tel Aviv", afirmava um jovem, que denunciou a conivência das autoridades francesas e das companhias aéreas com Israel.
Outro passageiro com acesso negado acrescentou:
"Temos o passaporte em dia, não somos terroristas, não temos antecedentes criminais, isso é intolerável".
A mesma situação ocorreu uma hora mais tarde com um segundo voo da companhia italiana Alitalia.
Trata-se de uma das medidas que Israel adotou nos últimos dias para impedir a chegada de ativistas pró-palestinos ao país, coincidindo com a tentativa de organização da pequena frota humanitária à Faixa de Gaza, que pretende chegar ao território palestino para levar ajuda e protestar contra o bloqueio israelense.
Uma parte dos ativistas tenta chegar a Tel Aviv por meio de avião, e de lá eles pretendem se deslocar a Gaza.
Israel enviou uma lista às companhias aéreas na qual figuram mais de 300 pessoas às quais não vai deixar entrar no país e ameaçou as companhias aéreas afirmando que assumiriam os custos caso fosse necessário repatriá-las. Alguns dos militantes já declararam que querem apresentar uma denúncia por discriminação por opinião política.
Opera Mundi
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