Na luta por liberdade assim como os Inconfidentes.Um Blog que é contra qualquer tipo de manipulação,que possa alienar as pessoas da verdadeira versão dos fatos.Você fica sabendo o que velha mídia esconde.Defendo uma América Latina forte e longe das garras do imperialismo estadunidense.Neste blog se discute política, cultura, mídia,educação, democracia e etc.Aqui não é o PIG,você pode opinar,expressar seu ponto de vista.
sábado, 28 de abril de 2012
VEJA: Sob Pressão da Nova Opinião Pública
A editora Abril e sua principal publicação, a Revista Veja, estão sob intenso bombardeio das redes sociais. No Twitter, ativistas se mobilizam para levantar às seis da tarde a tag #vejagolpista, em decorrência das escutas envolvendo Carlinhos Cachoeira, o editor Policarpo Jr. e o famoso grampo no Hotel Naoum, em Brasília, onde José Dirceu foi flagrado em reuniões políticas.
Às 16h30, uma hora e meia antes já se tinha uma prévia:
Coincidentemente hoje, a Revista Veja é citada como exemplo pela jornalista Elaine Tavares, em entrevista ao Brasil de Fato. Elaine acaba de publicar o livro: Em busca da Utopia – os caminhos da reportagem no Brasil, dos anos 50 aos anos 90 (Florianópolis: Edição pelo Instituto de Estudos Latino-americano-Americanos, 2012). Leia o que Elaine diz:
"A Veja é um caso de autofagia (de uma empresa) em nome de um modelo de mundo. Explico. Ela nasce nos anos 1970 dentro da mesma editora que fazia a Realidade, que era uma beleza de revista, com reportagens incríveis. E ela vem para implantar no Brasil um estilo de jornalismo que assomava nos Estados Unidos. Essa coisa insossa de informação sem contexto, e que não é uma ação sem sentido. Ela é parte de um modo de ser e estar no mundo. Escrever como se estivesse informando, mas sem na verdade informar. A Veja entrou no mercado e matou a Realidade, que era o jornalismo de profundidade, que levava ao pensamento, ao questionamento. A mesma empresa mata uma revista boa para que a revista ruim pudesse começar a atuar como a usina ideológica de um modelo que se queria para o Brasil. Foi um projeto utópico (distópico) da classe dominante. Trazer a “modernidade“ e emburrecer as pessoas. Encurtam os textos, tiram o contexto, passam a doutrinar. Já não era mais jornalismo. Basta ver o que é a Veja hoje: uma máquina de propaganda da distopia da direita brasileira. Jornalismo ali é coisa rara. Quando aparece é obra solitária de algum jornalista."
Blog Doladodelá
Sem Civita e Marinho CPI será uma farsa
Saiu na Carta Capital desta semana, na pág. 30, reportagem de Leandro Fortes sobre “O xadrez da CPI”.
A certa altura, a revelação estarrecedora:
“A semanal da Editora (o detrito solido de maré baixa – PHA) conta com o apoio explicito de suas coirmãs de repercussão nacional. O Palácio do Planalto foi informado por um qualificado mensageiro das Organizações Globo (que transforma o detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5 – PHA) que, caso o empresario Robert(o) Civita, dono da Abril, seja mesmo convocado para depor na CPI, o Governo terá de enfrentar a furia do baronato (PiG – PHA) dos meios de comunicação, numa guerra sem limites ( ou seja, o Golpe – PHA).”
Navalha
Chegamos à beira do precipício.
Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.
E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia !
(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)
O Demostenes é gato morto.
O Perillo é gato morto.
Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.
Dez Agnellos não valem um José Dirceu.
Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.
Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.
Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.
Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.
E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca ?
Porque eles são a corda e a caçamba.
O jn não tem produção própria.
A Veja não tem repercussão nacional.
O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.
O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.
Foi assim na cena da corrupção dos Correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).
O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.
Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.
Esta é a CPI da Veja.
Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.
Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.
Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.
O PT tem medo da Globo.
O Brizola não tinha.
E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.
E chamava o PT de UDN de tamancas.
Paulo Henrique Amorim
Resta à Veja fazer de Policarpo o seu bode expiatório
Por Eduardo Guimarães
Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José Dirceu e o tucano Artur Virgílio.
A importância do furo é tão grande e o conteúdo do inquérito tão explosivo que o Jornal Nacional citou a fonte, de onde eclodiu uma cachoeira de acusações contra o já exangue Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, que mantém ar impoluto apesar da lama que já lhe chega à cintura.
E é aí que entra a revista Veja, apesar de, por enquanto, continuar de fora dos telejornais. A publicação aparece mal na fita, ou melhor, nas fitas das gravações da Polícia Federal que figuram no inquérito.
Em um dos trechos largamente divulgados na internet, Cachoeira e companhia aparecem decidindo em que seção da revista deverão ser publicadas informações que passaram ao editor Policarpo Jr., informações que a quadrilha pretendia que prejudicassem seus adversários nos “negócios”.
Como se não bastasse, a transcrição das escutas revela que as imagens do ex-ministro José Dirceu se encontrando com membros do governo federal em um hotel de Brasília que Veja publicou, foram fornecidas pelo esquema de Cachoeira.
E essas são só algumas das muitas garimpagens que estão sendo feitas por uma legião de internautas no material divulgado pelo 247, que ainda não inclui os contatos do editor da Veja com a quadrilha apesar de ele e a publicação aparecerem nos diálogos, o que sugere que ainda há material oculto.
Torna-se impossível, assim, que a CPI deixe de convocar, se não o dono da Veja, Roberto Civita, ao menos o seu editor Policarpo Jr. a fim de dar explicações, pois o que já vazou deixa claro que a mera relação fonte-repórter que a revista alega era muito mais do que admite.
Diante da confirmação de maior envolvimento da Veja no escândalo, parece lícito especular que, se a chapa esquentar, Policarpo pode receber uma proposta do patrão: assumir sozinho ônus dessa relação inexplicável que fez de Cachoeira uma espécie de ghost-editor da revista.
Esse tipo de proposta se baseia em pagamento de alta soma e apoio jurídico integral. Como o bode expiatório, supõe-se, não tem passagens pela polícia, torna-se réu primário, ou seja, não vai para a cadeia. E, depois de ultrapassado o desgaste do processo, sai rico dele.
A Veja sairia chamuscada, mas sem responsabilização criminal. É o que está acontecendo na Inglaterra, no caso Murdoch. Ele diz que “não sabia” de nada e empurra a culpa para os funcionários.
Só que não está funcionando. Mas isso é na Inglaterra e estamos no Brasil.
Publicado no Blog da Cidadania
terça-feira, 24 de abril de 2012
Aécio: Coragem ... de blefar
Na análise rasa, o número divulgado seria um grande indicador que daria conta de duas discussões ideológicas: a primeira demonstraria algum tipo de mobilidade social ascendente, em face do acesso “universal” à telefonia celular (nesse caso representada pela posse de aparelhos - sic); a segunda, seria a demonstração da superioridade da lógica privatizante.
A vida, como ela é, exige mais. O “fenômeno” da venda de mais aparelhos celulares do que a população residente não decorre da exultação com a tecnologia e a sua disponibilidade, mas de falhas e problemas do próprio “modelo”. Seja porque as pessoas adquirem mais de um aparelho para tentar equilibrar as contas altas, usando as “promoções” das operadoras; seja pela oferta delirante desses mesmos aparelhos, que se tornaram commodities, em supostas vantagens oferecidas pelas mesmas operadoras. O número de reclamações nos procons contra operadoras e fabricantes dessas commodities coloca problemas para a sociometria rasa de Aécio. As filas enfrentadas pelos consumidores, na tentativa de reparar equipamentos, que o digam. Isso sem falar nas reclamações de péssimo atendimento e a enrolação nos serviços de gerundismo telefônico ao qual recorremos, para sanar as panes, cobranças a mais e pedir explicações sobre coberturas precárias.
O custo desse serviço para o consumidor é o mais caro do mundo e a qualidade é mediana.
Mas, a rigor, não é disso que trata o artigo de Aécio Neves. Os 250 milhões de aparelhos celulares entram na prosa, apenas para que ele percorra sua via crucis.
Ele tem de saciar a fome de seu partido, que lhe cobra estatura de líder da oposição. Outra “fome” que o senador eleito por Minas Gerais tem de saciar é a da mídia que tenta ocupar o lugar do PSDB, DEM e PPS, enquanto esses partidos resolvem seus dramas de obsolescência. Ai dele quando busca a discrição própria de quem tem telhado de vidro. Os jornalões o caçam impiedosamente.
E sua tragédia se completa, quando faz a apologia de algo que está sob forte questionamento no mundo, que foi o processo de privatizações ocorrido principalmente na década de 1990. Para não pegarmos exemplos da Grécia, Espanha, Irlanda, Inglaterra etc., ficaremos com os trens urbanos no Rio de Janeiro. Privatizados há dez anos, não receberam os investimentos previstos das empresas concessionárias e agora transbordam em graves e estruturais problemas. O mesmo ocorre com várias rodovias concedidas, no “modelo” tucano: sem os aportes privados alardeados só resta aos poderes públicos ou injetar recursos para melhorar suas condições ou pressionar para a “revenda” da concessão a outras empresas. A Light (RJ) é outro exemplo do qual, passada euforia inicial de sua privatização, os prejuízos aos cofres públicos e o péssimo serviço prestado são os indicadores de que algo vai mal no paraíso do neoliberalismo.
O caminho de Aécio é duro. É péssimo exemplo quando se trata de responsabilidade fiscal, de gestão pública (Minas Gerais está quebrada) e de conduta pessoal de alguém que almeja ser presidente da República. Ele foi “poder” no Brasil, por 16 anos. Foi governador por quase oito. Tudo que falar será objeto de contestação factual, com fortes provas empíricas.
Por isso, a única coragem que ele reúne é a de blefar. Enquanto a cachoeira de fracassos de seu neoliberalismo no mundo e no Brasil não se secar, só lhe resta isso: reunir “coragens” para assinar bobagens.
Deputado Rogério Correia ganha direito de resposta contra Jornal Estado de Minas
O jornal Estado de Minas, sob pretexto de repercutir fato jornalístico já superado, na celeuma acerca da autenticidade da “Lista de Furnas” requentou como verdadeiras as versões de que a mesma teria sido montada, sob encomenda do deputado petista. Recusando-se a garantir a versão, fartamente documentada, sobre a autenticidade da “Lista”, o jornal não só imputou a Correia a cumplicidade na fabricação da mesma, como lhe dirigiu palavras ofensivas e insinuações caluniosas.
Eis alguns registros na sentença prolatada pelo TJMG:
Destaca expressões dos textos publicados que, ao seu juízo, contém “injusta imputação de crimes ao agravante, bem como injuriando o e difamando” (f. 11-TJ), que ora passo a transcrever: “desrespeito e desfaçatez”; “ridícula demonstração de desfaçatez na Assembléia”; “desrespeitando aquela Casa e a inteligência do povo mineiro”; “encenação”; “deformada noção de compromisso com a ética e com o interesse público”; “prática de denúncia irresponsável”; “método de ação eleitoral próprio dos despreparados para vida parlamentar e o exercício do poder político”; “despudor de articular sórdida montagem”; “farsa petista”; “montagem de fraude”; “Rogério Correia (PT), patrono da iniciativa”; “O deputado (…) tentou mais uma vez enganar de boa-fé de seus colegas” (f. 06 e 09-TJ).
O recurso à Justiça seria plenamente dispensável se o jornal em foco adotasse o simples direito ao contráditório. No entanto, pelas expressões acima vê-se que o Estado de Minas nada se preocupou com princípios da imparcialidade e do equilíbrio, que deveriam presidir a atividade jornalística.
Lembre-se que a Lista de Furnas foi considerada autêntica pelo Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal. E que foi referenciada positivamente no próprio TJMG, em sentença específica. E mais: que o Minstério Público Federal, no Rio de Janeiro, a tomou como ponto de partida para um inquérito que corre em segredo de justiça. Agora, mais uma sentença judicial reconhece a autenticidade da mesma. Até quando e por qual motivo permanecerá a tentativa de desqualificação dela?
A decisão do TJMG aponta para outras repercussões. Matérias de natureza idêntica, veiculadas pela revista “Veja”, contra Rogério Correia, ainda serão objetivo de apreciação judicial. Espera-se que tambem aí seja feita justiça. A condenação de veículos de imprensa que se julgam no direito de imputar a quem quer que seja, acusações gravíssimas, que lhe causem transtornos políticos, pessoais e profissionais é a afirmação da necessidade de que a atividade de imprensa seja menos partidarizada e mais responsável.
O deputado Rogério Correia, além do pleito de direito de resposta, ainda reivindica indenização pecuniária por danos morais, tanto ao jornal Estado de Minas, quanto à revista “Veja”.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Todos somos argentinos
Será um equívoco discutir o conflito de Buenos Aires com Madri dentro dos estreitos limites das relações econômicas. A economia de qualquer país é um meio para assegurar sua soberania e dignidade - não um fim em si mesma.
As elites espanholas, depois da morte de Franco, foram seduzidas pela idéia de que poderiam recuperar sua presença na América Latina, perdida na guerra contra os Estados Unidos e durante a ditadura de quase 40 anos. Já durante o governo de Adolfo Suárez, imaginaram que poderiam, pouco a pouco, readquirir a confiança dos latino-americanos, ofendidos pela intervenção descarada dos Estados Unidos no continente. De certa forma, procediam com inteligência estratégica: a nossa América necessitava de aliados, mesmo frágeis, como era a Península Ibérica, na reconstrução de sua soberania, mutilada pelos governos militares alinhados a Washington.
Mas faltou aos governantes e homens de negócios espanhóis a habilidade diplomática, que se dissimula na modéstia, e lhes sobrou arrogância. Essa arrogância cresceu quando a Espanha foi admitida na União Européia, e passou a receber fartos recursos dos países ricos do Norte, a fim de acertar o passo continental. A sua estratégia foi a de, com parte dos recursos disponíveis, “comprar” empresas e constituir outras em nossos países. Isso os levou a imaginar que poderiam ditar a nossa política externa, como serviçais que foram, e continuam a ser, dos Estados Unidos. A idéia era a de que, em espanhol, os ditados de Washington seriam mais bem ouvidos.
O paroxismo dessa paranóia ocorreu quando José Maria Aznar telefonou ao presidente Duhalde, da Argentina,determinando-lhe que aceitasse as imposições do FMI, sob a ameaça de represálias. E a insolência maior ocorreu, e sob o governo socialista de Zapatero, quando esse heróico matador de paquidermes indefesos, Juan Carlos, mandou que o presidente Chávez (eleito livremente pelo seu povo, sob a fiscalização de observadores internacionais, entre eles o ex-presidente Carter) se calasse, no encontro iberoamericano de Santiago. Um rei matador de elefantes indefesos e sogro de um acusado de peculato - o bem apessoado serviçal da Telefónica de Espanha, Iñaki Urdangarin, pago com lucros obtidos pela empresa na América Latina, principalmente no Brasil.
Os espanhóis parecem não se dar conta de que as suas antigas colônias se tornaram independentes, umas mais cedo – como é o caso da Argentina – e outras mais tarde, embora muitas passassem ao domínio ianque. Imaginaram que podiam fazer o que faziam antes disso no continente – e incluíram o Brasil na geografia de sua presunção.
O Brasil pode e deve, ser solidário com a Argentina, no caso da recuperação, para seu povo, das jazidas petrolíferas da YPF. E manter a nossa posição histórica de reconhecimento da soberania de Buenos Aires sobre o arquipélago das Malvinas.
Que querem os espanhóis em sua gritaria por solidariedade contra a Argentina, pelo mundo afora? Eles saquearam tudo o que puderam, durante o período colonial, em ouro e prata. Usaram esses recursos imensos – assim como os portugueses fizeram com o nosso ouro – a fim de construir castelos e armar exércitos que só se revelaram eficazes na repressão contra o seu próprio povo – como ocorreu na guerra civil.
Durante o seu período de arrogância subsidiada, trataram com desdém os mal chamados iberoamericanos, humilhando e ofendendo brasileiros e latino-americanos, aviltando-os ao máximo. Um só ser humano, em sua dignidade, vale mais do que todos os poços de petróleo do mundo. Antes que Cristina Kirchner determinasse a recompra das ações da YPF em poder da Repsol, patrimônio muito maior dos argentinos e de todos os latinoamericanos, sua dignidade, havia sido aviltada, de forma abjeta e continuada, pelas autoridades espanholas no aeroporto de Barajas e em seu território.
Que se queixem agora aos patrões, como seu chanceler, Garcia-Margallo fez, ao chorar nos ombros da senhora Clinton, e busquem a solidariedade de uma Europa em frangalhos. Ou que rearmem a sua Invencível Armada em Cádiz, e desembarquem no Rio da Prata . Isso, se antes, os milhões de jovens desempregados - a melhor parcela de um povo maravilhoso, como é o da Espanha - não resolvam destituir suas elites políticas, corruptas, incompetentes e opressoras, e seu rei tão ocioso quanto descartável.
E, ao final, vale lembrar a viagem histórica que Eva Perón fez à Europa, no auge de sua popularidade. Em Madri, diante da miséria em que se encontrava o povo, ofereceu a Franco, em nome do povo argentino, alguns navios cheios de trigo. O general respondeu que não era necessário, que os celeiros espanhóis estavam cheios de farinha. E Evita replicou, de pronto: ¿entonces, por qué no hacen pan?
Mauro Santayana
domingo, 22 de abril de 2012
Dilma bate novo recorde de popularidade com aprovação de 64% dos brasileiros
O governo de Dilma Roussef atingiu novo recorde de popularidade, com aprovação de 64% dos brasileiros, que disseram considerar a atual gestão “ótima” ou “boa”, revela pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (22) pelo jornal Folha de S.Paulo.
Esta é a maior taxa de popularidade de Dilma desde sua posse, em 1º de janeiro de 2011. Em janeiro deste ano, o Datafolha apontou aprovação de 59% dos entrevistados. No mês de junho do ano passado,
Ainda de acordo com o levantamento, a gestão de Dilma é regular para 29% dos entrevistados, quatro pontos percentuais abaixo da marca de janeiro (33%). Ruim ou péssimo foi a resposta de 5% dos brasileiros consultados, contra 6%% em janeiro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 19 de abril com 2.588 pessoas em 161 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Questionados sobre quem deveria ser o candidato do PT nas próximas eleições, em 2014, 57% dos entrevistados escolheram Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma é a favorita de 32%. Para 6%, nenhum dos dois deveria concorrer. Outros 5% não souberam responder a pergunta.
Segundo o Datafolha, no entanto, Dilma está tecnicamente empatada com seu antecessor, levando em conta grupos considerados formadores de opinião e a margem de erro. Entre eleitores com renda acima de dez salários mínimos, Dilma tem preferência de 48% contra 45% de Lula.
CNI/Ibope
Pesquisa CNI/Ibope publicada em abril deste ano apontou que a aprovação da presidente Dilma Rousseff chegou a 77%. No levantamento anterior, feito em dezembro, o número era de 72%. Esta foi a melhor marca obtida pela presidente em 12 meses.
No levantamento, apenas 19% desaprovavam Dilma. No fim do ano passado, a taxa de rejeição era de 21%.
O desempenho de Dilma superou ainda os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (57%) e Luiz Inácio Lula da Silva (60%) no segundo ano de seus primeiros mandatos.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
PT enquadrou demotucanos a assinarem a CPI do Cachoeira
São uns cínicos, uns ridículos.Essa cambada de cafajestes tem que contar com a ajuda do PiG para sair bem na fita.
Até os 44 minutos do segundo tempo os demotucanos fizeram um jogo triplo:
Em frente às câmaras falavam ser a favor da CPI.
Nos bastidores, procuravam gente da base governista mais "enrolada", e tentavam melar a CPI, como se estivessem advertindo: "olha, essa CPI não é boa pra ninguém, vai respingar em você... é melhor abortar. Depois que começar, ninguém sabe como termina, e nem quem vai sair vivo politicamente."
Ao mesmo tempo contavam com a fiel escudeira, a velha imprensa demotucana, em outra ofensiva para intimidar com "reporcagens" que requentavam factóides, ameaçavam com denuncismos como se fosse uma prévia de CPI do fim do mundo, e para espalhar boatos, como se o Palácio do Planalto se opusesse à CPI, como se o PT se opusesse, para dar um álibi para o PMDB, PR, PP, etc, se encorajar a seguir a oposição no boicote à CPI.
Não adiantou nada.
De tarde o PT anunciou que já havia reunido 28 assinaturas no Senado, o que garante a instalação da CPI.
Pega "com as calças na mão" com essa notícia, a oposição resolveu demarcar território, e chamou a fiel escudeira, a imprensa demotucana, para tirar uma foto noticiada assim no Estadão:
"... um ato simbólico para marcar o início do recolhimento de assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. A oposição está preocupada com manobras governistas para atrasar instalação da CPI"
Além dos sorrisos forçados e sem-graça, esse ato falho no texto do Estadão, estragou a foto e o cambalacho:
O INÍCIO do recolhimento de assinaturas só começou depois que o PT já havia garantido as 28 necessárias.
Aliás, alguém podia me ajudar a decifrar se o senador Álvaro Dias está rindo ou está chorando?
Os Amigos do Presidente Lula.
Até os 44 minutos do segundo tempo os demotucanos fizeram um jogo triplo:
Em frente às câmaras falavam ser a favor da CPI.
Nos bastidores, procuravam gente da base governista mais "enrolada", e tentavam melar a CPI, como se estivessem advertindo: "olha, essa CPI não é boa pra ninguém, vai respingar em você... é melhor abortar. Depois que começar, ninguém sabe como termina, e nem quem vai sair vivo politicamente."
Ao mesmo tempo contavam com a fiel escudeira, a velha imprensa demotucana, em outra ofensiva para intimidar com "reporcagens" que requentavam factóides, ameaçavam com denuncismos como se fosse uma prévia de CPI do fim do mundo, e para espalhar boatos, como se o Palácio do Planalto se opusesse à CPI, como se o PT se opusesse, para dar um álibi para o PMDB, PR, PP, etc, se encorajar a seguir a oposição no boicote à CPI.
Não adiantou nada.
De tarde o PT anunciou que já havia reunido 28 assinaturas no Senado, o que garante a instalação da CPI.
Pega "com as calças na mão" com essa notícia, a oposição resolveu demarcar território, e chamou a fiel escudeira, a imprensa demotucana, para tirar uma foto noticiada assim no Estadão:
"... um ato simbólico para marcar o início do recolhimento de assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. A oposição está preocupada com manobras governistas para atrasar instalação da CPI"
Além dos sorrisos forçados e sem-graça, esse ato falho no texto do Estadão, estragou a foto e o cambalacho:
O INÍCIO do recolhimento de assinaturas só começou depois que o PT já havia garantido as 28 necessárias.
Aliás, alguém podia me ajudar a decifrar se o senador Álvaro Dias está rindo ou está chorando?
Os Amigos do Presidente Lula.
Juan Carlos, os elefantes e a Repsol
Por Altamiro Borges
A decisão do governo argentino de reestatizar a petrolífera YPF continua gerando reações hidrófobas da Espanha, amplificadas pela mídia colonizada. Até o rei Juan Carlos resolveu meter o seu bedelho, interferindo em defesa da vampiresca multinacional Repsol – que saqueava o petróleo do país vizinho. Mas que moral tem este senhor. Para ele serve a sua célebre frase: por que não te calas?
O monarca espanhol vive sua pior fase. Na semana passada, ele sofreu um acidente durante uma caçada a elefantes em Botsuana e foi hospitalizado. Segundo a própria revista Veja, sempre tão serviçal, “o escândalo protagonizado pelo rei Juan Carlos I provocou um debate de proporções inéditas na Espanha sobre a regulamentação da monarquia”.
Fanfarão preside a WWF
Enquanto o país afunda numa grave crise econômica, com milhões de desempregados e desamparados, o rei gasta fortunas dos cofres públicos em caçadas e festanças - no safári em Botsuana teriam sido mais de US$ 100 mil. Nesta semana, a ideias antimonarquistas inundaram as redes sociais questionando a cara manutenção da realeza. “A pressão sobre o monarca é grande”, garante a revista Veja.
A pressão também inclui os ambientalistas. Afinal, Juan Carlos preside a organização não governamental WWF (Fundo Mundial da Natureza) na Espanha. Uma foto estampada no jornal El País, com o rei posando ao lado de um elefante abatido a tiros, deflagrou um movimento internacional pela sua imediata destituição do cargo. Cerca de 60 sócios se rebelaram contra a falta de coerência da WWF.
Corrupção e estadias assassinas
A atriz Brigitte Bardot, conhecida por sua luta em defesa dos animais e contra o uso de peles na produção de casacos, emitiu uma nota detonando o monarca falastrão. “Não lhe desejo pronto restabelecimento se isso o levar a continuar com suas estadias assassinas na África”. Ambientalistas também protestaram diante do Hospital San José, em Madri, onde o rei sofreu uma cirurgia na bacia.
Para arranhar ainda mais a sua imagem, ontem (17) a mídia espanhola divulgou três e-mails que indicam que o rei teve participação direta nas negociatas do seu genro, Iñaki Urdangarín, um corrupto compulsivo, indiciado num processo sobre desvio de dinheiro público. As mensagens são demolidoras. Será que Juan Carlos, o bravateiro, também mantém alguma relação promíscua com a Repsol?
O monarca espanhol vive sua pior fase. Na semana passada, ele sofreu um acidente durante uma caçada a elefantes em Botsuana e foi hospitalizado. Segundo a própria revista Veja, sempre tão serviçal, “o escândalo protagonizado pelo rei Juan Carlos I provocou um debate de proporções inéditas na Espanha sobre a regulamentação da monarquia”.
Fanfarão preside a WWF
Enquanto o país afunda numa grave crise econômica, com milhões de desempregados e desamparados, o rei gasta fortunas dos cofres públicos em caçadas e festanças - no safári em Botsuana teriam sido mais de US$ 100 mil. Nesta semana, a ideias antimonarquistas inundaram as redes sociais questionando a cara manutenção da realeza. “A pressão sobre o monarca é grande”, garante a revista Veja.
A pressão também inclui os ambientalistas. Afinal, Juan Carlos preside a organização não governamental WWF (Fundo Mundial da Natureza) na Espanha. Uma foto estampada no jornal El País, com o rei posando ao lado de um elefante abatido a tiros, deflagrou um movimento internacional pela sua imediata destituição do cargo. Cerca de 60 sócios se rebelaram contra a falta de coerência da WWF.
Corrupção e estadias assassinas
A atriz Brigitte Bardot, conhecida por sua luta em defesa dos animais e contra o uso de peles na produção de casacos, emitiu uma nota detonando o monarca falastrão. “Não lhe desejo pronto restabelecimento se isso o levar a continuar com suas estadias assassinas na África”. Ambientalistas também protestaram diante do Hospital San José, em Madri, onde o rei sofreu uma cirurgia na bacia.
Para arranhar ainda mais a sua imagem, ontem (17) a mídia espanhola divulgou três e-mails que indicam que o rei teve participação direta nas negociatas do seu genro, Iñaki Urdangarín, um corrupto compulsivo, indiciado num processo sobre desvio de dinheiro público. As mensagens são demolidoras. Será que Juan Carlos, o bravateiro, também mantém alguma relação promíscua com a Repsol?
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